Participação Política

“A política não é para os políticos, ela é para a sociedade, e a educação tem um papel fundamental nisso”. Com esse pensamento, Ana Perugini defende a política como ferramenta de transformação social e, por isso, imprime em seus mandatos um caráter formador, propondo o debate político, a disseminação de conhecimento e estimulando a participação das pessoas – principalmente as mulheres – na política.

Desde seu primeiro mandato político, como vereadora em Hortolândia, entre 2005 e 2006, Ana Perugini trabalha para inserir a população nas principais discussões em curso nos municípios, no Estado, no país e no mundo. Há 15 anos, percorre o Estado para promover encontros de formação política para estimular o debate, incentivar a participação política, a mobilização em defesa do que é justo e do fortalecimento dos municípios.

Em meio à pandemia de Covid-19, Ana lançou o projeto Gosto de Política, que consiste numa série de lives transmitidas por sua página no Facebook. Durante as atividades, ela recebe convidados para debater assuntos atuais dentro de diversas áreas como saúde, educação, segurança pública, meio ambiente e violência.

Mais mulheres na política

No Congresso Nacional, Ana Perugini foi uma das vozes fortes em defesa da paridade entre homens e mulheres na política e o aumento da participação feminina nos espaços de poder. Em junho de 2018, a então presidente da Comissão em Defesa dos Direitos da Mulher comandou um debate, na Câmara dos Deputados, sobre o tema.

O encontro ocorreu dentro do contexto das eleições daquele ano, quando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou a aplicação de, no mínimo, 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha – cerca de R$ 1,7 bilhão – e do tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV em candidaturas femininas.

Na oportunidade, apenas 10% das vagas na Câmara eram ocupadas por mulheres. Ana ressaltou que nenhum país conseguiu avançar em representatividade feminina no Legislativo sem a aprovação de uma cota e lembrou que, durante a discussão da reforma política, em 2017, o Congresso não aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 134/15, que previa um mínimo de 10% de mulheres em cada casa legislativa, inclusive nos estados e municípios brasileiros.