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A Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo estará nesta segunda-feira (22) nas instalações da Sabesp, em Hortolândia, na Região Metropolitana de Campinas, para verificar denúncias de falhas no abastecimento, água de má qualidade e mau cheiro exalado pela estação de tratamento de esgoto.

A diligência, marcada para 15h, atende a pedido da deputada estadual Ana Perugini, vice-presidente da comissão, e deve se concentrar nos sistemas de tratamento de esgoto e distribuição de água do município.

A Sabesp presta serviços ao município desde 1997. No entanto, a partir do segundo semestre do ano passado, depois da privatização da empresa, moradores têm reclamado de problemas como água com mau cheiro, cor amarelada e demora na retomada do abastecimento em casos de rompimento de tubulações.

Após receber reclamações de moradores, a parlamentar apresentou o requerimento 2.111/2025 à comissão, no qual pediu a averiguação dos problemas apontados.

HISTÓRICO

As falhas da Sabesp na prestação de serviços no município têm sido questionadas pela deputada desde o ano passado.

Em outubro, a deputada protocolou um requerimento na Alesp pedindo explicações à Sabesp sobre o fornecimento de água de cor amarelada e com mau cheiro na cidade.

Em junho, por meio de requerimentos, a deputada questionou a companhia, a secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, e o diretor-presidente da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo), Thiago Mesquita Nunes, pelos problemas registrados na cidade.

A parlamentar também oficiou a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que é responsável pela fiscalização e acumula milhões em multas aplicadas à Sabesp por falhas na operação no estado, algumas delas pelo fedor emitido pela ETE (estação de tratamento de esgoto) de Hortolândia.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Em julho, a deputada discutiu o assunto durante audiência pública organizada pela Câmara de Hortolândia. O encontro reuniu vereadores, moradores de condomínios afetados diretamente pelo mau cheiro, secretários municipais, representantes da Sabesp e Arsesp.

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