Aproximadamente 70% da comida que chega à mesa das famílias brasileiras é produzida em pequenas e médias propriedades. É a chamada agricultura familiar, que garante produtos de qualidade e garante emprego e renda ao trabalhador do campo. Com origem em movimentos em defesa dos pequenos produtores criados nos anos 1980, Ana Perugini carrega o manejo da terra e o espírito do trabalhador rural no coração.
Como deputada estadual e federal, Ana garantiu recursos, máquinas pesadas (tratores e caminhões) e equipamentos com objetivo de fomentar a agricultura e ampliar a produção em assentamentos da reforma agrária em cidades como Sumaré, Cabrália Paulista, Itaberá, Itararé, Paulistânia, Promissão e Tremembé.
Ana Perugini defende a ampliação de programas como PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e Pnae (Plano Nacional de Alimentação Escolar) e a garantia de assistência técnica permanente aos agricultores familiares, como forma de potencializar as atividades no campo, aumentar a produção, gerando empregos, renda e sustento às famílias.
Com foco em melhorias nas condições de trabalho dos agricultores familiares, Ana Perugini sempre manteve diálogo permanente com o Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), o Itesp (Instituto de Terras de São Paulo) e com o governo federal.
Em 18 de novembro de 2015, Ana participou de uma audiência histórica, em Brasília, com o então ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, em busca de soluções em relação a contratos do PAA, um dos carros-chefes no fomento da agricultura familiar, que gerava preocupação em produtores paulistas.
Banco de alimentos
O compromisso de Ana Perugini com a agricultura familiar e o terceiro setor a levou a fomentar a criação do Banco de Alimentos de Hortolândia, a partir de uma política pública de combate à fome criada pelo ex-presidente Lula. Criado oficialmente em 2007, o órgão compra frutas, legumes e verduras de pequenos produtores do Estado, por meio do PAA, e os distribui para entidades cadastradas. Por seu empenho na concretização da iniciativa, Ana é considerada madrinha do Banco de Alimentos hortolandense.
Na pandemia de Covid-19, o espaço ganhou papel estratégico na assistência de famílias em situação de vulnerabilidade. O banco é responsável pela centralização, organização e distribuição de alimentos doados por meio da campanha Hortolândia Solidária.